Eterno Poema de Amor a Beleza

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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

POLICIAIS PRESSIONAM O GOVERNO

A Associação dos Policias Civis da Paraíba (Aspol) e a associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados (Adepdel) promoveram uma reunião conjunta esta semana em João Pessoa, a fim de elaborar uma pauta unificada de reinvidicações a ser apresentada ao Governo do Estado. A pauta, na verdade, confirmou o que os policiais já haviam solicitado ao governador Ricardo Coutinho: contratação dos concursados que concluíram o curso de formação da Academia de Polícia; convocação dos concursados que ainda não fizeram o curso para o processo de formação; transformação das gratificações em subsídio, conforme previsto na Lei Orgânica da categoria; e negociação salarial. Em nota a Adepdel apresentou um balanço do trabalho policial desde o início do ano; "Mais de 40 operações policiais, com a prisão de mais de 100 criminosos, apreensão de mais de 200 menores infratores, várias armas de fogo e dezenas de quilos de substâncias entorpecentes, tudo isso com pouco efetivo e o pior salário do Brasil".


A seguir, os delegados apresentaram uma cobrança. "Foram sete meses de total cumprimento das metas de redução da criminalidade implementadas nas dez regionais integrantes da estrutura da Polícia Civil. Foram sete meses de apoio incondicional ao atual Governador do Estado. Por conta disso, com fulcro nas promessas feitas pelo Governador, bem como por sua equipe econômica, acreditamos que no mês vindouro seremos chamados para a resolução dos nossos problemas salariais, o pior do País", conclui nota, a Aspol cobra de Ricardo o cumprimento dos pontos de um acordo firmado no início do ano, que contempla as reinvidicações expostas acima. "Ainda acreditamos no Governo e aguardamos o cumprimento do que foi acordado", afirma e entidade na conclusão do documento. O "ainda acreditamos", todavia parece não ter a concordância de boa parte dos policiais civis, que cobrem o imediato cumprimento do que teria sido acertado após a posse de Ricardo Coutinho.


PESPECTIVA:
De acordo com o vice-presidente da Aspol, Júlio Cesar da Cruz, a espera dos policiais pela confirmação do acordo com o Governo do Estado tem um prazo. "A data limite é 22 de setembro. Se até lá não formos chamados para conversar, vamos reagir".  



diario da borborema edição de 28 de agosto de 2011
coluna POLITICA por Lenildo Ferreira

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